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O melanoma é uma forma agressiva de cancro da pele que pode ser fatal se não for detetado e tratado a tempo. A prevenção e a deteção precoce do melanoma são cruciais para reduzir os riscos associados a esta doença.
Neste artigo vamos abordar o que é o melanoma, como identificá-lo e quais as principais medidas de prevenção, as opções de tratamento e ainda desmistificar algumas ideias pré-concebidas.
O melanoma é um tipo de cancro de pele que surge quando os melanócitos degeneram e se tornam malignos. Os melanócitos produzem a melanina, o pigmento que dá cor à pele. O melanoma é o tipo mais perigoso de cancro de pele. Em Portugal surgem, anualmente, cerca de 1500 novos casos de melanoma, de acordo com dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
O melanoma surge quando os melanócitos (células produtoras de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele) degeneram, se transformam, crescem descontroladamente e invadem os tecidos circundantes. O melanoma é um dos tipos de cancro da pele mais frequentes, sendo que a incidência de casos de melanoma aumenta com o decorrer da idade, apesar de a doença afetar indivíduos de diferentes faixas etárias. Pode surgir em qualquer parte do corpo, mas é mais comum em áreas expostas ao sol, como rosto, braços e pernas.
As causas exatas do melanoma são desconhecidas. Qualquer pessoa poderá estar em risco, maior ou menor, de desenvolver um melanoma. Contudo, há alguns fatores que podem potenciar o risco de sofrer de melanoma:
dentificar o melanoma precocemente é crucial para um tratamento eficaz. O sintoma mais comum é o aparecimento de um sinal suspeito.
O melanoma pode apresentar várias características. Uma ferramenta útil para identificar sinais suspeitos na pele é a regra do ABCDE:
A - Assimetria: uma metade do sinal não é igual à outra metade;
B - Bordos: bordos irregulares ou mal definidos são características comuns de um possível melanoma;
C - Cor: variações de cor, incluindo tons de preto, cinzento, castanho ou vermelho, branco ou azul, podem ser indicativos de melanoma;
D - Diâmetro: lesões com mais de 6 mm (ou seja, do tamanho de uma ervilha pequena) devem ser examinadas por um dermatologista;
E - Evolução: alterações em tamanho, forma, cor ou sintomas, como sangramento ou comichão, são sinais de alerta.
Realizar autoexames regulares ajuda a detetar mudanças precoces. Por isso, examine toda a sua pele, inclusive as costas, o couro cabeludo, entre os dedos dos pés e as unhas. Pode utilizar um espelho ou pedir ajuda a outra pessoa para verificar as áreas mais difíceis de ver.
O tratamento do melanoma varia conforme o estadio da doença. O melanoma pode ser curado, se for diagnosticado precocemente e tratado enquanto o tumor não desenvolve metástases, que afetam tecidos ou órgão subjacentes. As opções de tratamento incluem cirurgia, imunoterapia, terapia-alvo e quimioterapia.
O diagnóstico precoce melhora significativamente as hipóteses de cura. Os melanomas detetados em estadios iniciais têm um excelente prognóstico.
Adotar medidas preventivas pode reduzir significativamente o risco de desenvolver melanoma. Aqui estão algumas dicas essenciais:
Vamos desmistificar alguns mitos comuns sobre o melanoma:
Prevenir o melanoma é uma tarefa que devemos valorizar. Ao adotar medidas simples podemos reduzir significativamente o risco de desenvolver este tipo de cancro de pele.
Lembre-se que a pele é o maior órgão do corpo humano. Cuidar dele não é apenas estética, é uma questão de saúde e bem-estar. Não espere por sinais de alerta para agir. A prevenção contra o melanoma começa hoje. Seja proativo, seja vigilante e faça da prevenção do melanoma uma prioridade na sua vida e na daqueles que ama.
Farmácia Varela, onde cuidar é diferente de tratar.
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