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A Perturbação do Espectro Autista, muitas vezes designado apenas de autismo, é uma condição neurológica de desenvolvimento presente desde a infância e com caráter permanente.
Por ocasião do Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, que se celebra a 02 de Abril, tentamos esclarecer as suas dúvidas e desfazer alguns mitos associados ao autismo.
A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é uma perturbação do neurodesenvolvimento, que se caracteriza por dificuldades na comunicação, interação social e comportamento. Estas dificuldades estão associadas a comportamentos repetitivos e restritivos, interesses e atividades, mas também dificuldades na comunicação verbal e não-verbal.
O distúrbio afeta o processamento das informações no cérebro, alterando a forma como as células nervosas e as sinapses se organizam.
Define-se como uma "perturbação do espectro" pela variabilidade dos sintomas, desde as formas mais leves até às formas mais graves.
Não existe causa única conhecida para o autismo. Contudo, algumas pesquisas indicam que fatores genéticos e ambientais podem desempenhar um papel neste contexto.
As estimativas da prevalência do autismo variam consoante os estudos e as populações avaliadas. Segundo a ONU, acredita-se que existam mais de 70 milhões de pessoas com autismo. Estima-se que 1 em cada 150 crianças no mundo tenha PEA. Globalmente, o autismo é três vezes mais frequente em rapazes do que em raparigas.
Em Portugal, de acordo com a Federação Portuguesa de Autismo, existe apenas um estudo realizado em 2005 que aponta para uma prevalência estimada de 1 em cada 1000 crianças em idade escolar.
É sempre necessária uma avaliação detalhada e integrada para confirmar o diagnóstico. Algumas crianças têm um ou mais destes sintomas que não correspondem necessariamente ao diagnóstico de autismo.
Sim, existem diferentes tipos de autismo, incluídos na Perturbação do Espectro do Autismo. São quatro os tipos de autismo identificados:
Por ocasião do Dia Mundial da Consciencialização do Autismo queremos alertar e desmistificar esta doença, esclarecendo as principais dúvidas que podem surgir. Reunimos 5 dúvidas frequentes sobre autismo:
Embora não existam estudos conclusivos sobre a causa do autismo, sabe-se que existe um componente genético relacionado. Alguns estudos indicam que o risco de desenvolver autismo é maior se existir um histórico familiar.
Ainda assim, convém realçar que a predisposição genética não é causa única do autismo, uma vez que também os fatores ambientais podem desempenhar um papel importante.
A partir dos 3 anos os sinais do transtorno começam a ficar mais evidentes.
A avaliação de um psiquiatra, psicólogo ou neuropediatra poderá identificar o autismo com base em estudos clínicos, a partir da observação do comportamento e dos relatos familiares. Assim, o diagnóstico envolve uma combinação de entrevistas com os pais ou responsáveis pela criança, observações diretas do comportamento da criança e avaliações de desenvolvimento.
O processo de diagnóstico é relativamente rápido. Não existem testes laboratoriais capazes de diagnosticar o autismo.
Não existe cura para o autismo. O tratamento é um procedimento multidisciplinar que engloba diferentes áreas médicas para incentivar o indivíduo a maior independência, nomeadamente na realização das tarefas do dia-a-dia. O tratamento é adequado ao grau de dificuldade e tipo de autismo de cada criança.
Podem ser feitos tratamentos que incluem terapia comportamental, terapia da fala e linguagem e terapia ocupacional. Podem também ser prescritos medicamentos para tratar sintomas específicos do autismo, como ansiedade, agressividade ou hiperatividade.
É importante recordar que o autismo é uma condição permanente: a criança nasce com autismo e torna-se adulta com autismo.
Atualmente não existe forma de prevenir o autismo, principalmente porque a sua origem não é totalmente conhecida.
Sim, é possível que uma criança com autismo se torne um adulto autista independente. Há vários fatores que irão influenciar as habilidades sociais e a autonomia da pessoa com autismo, incluindo a gravidade do distúrbio e o diagnóstico/tratamento precoce.
Algumas pessoas com autismo conseguem viver de forma independente, enquanto outras precisam de assistência e apoio para as atividades diárias. É importante lembrar que cada pessoa com autismo é única, e o desenvolvimento da independência dependerá de uma variedade de fatores, incluindo o grau de comprometimento e as necessidades individuais.
Na Farmácia Varela somos a favor do conhecimento como ferramenta para a inclusão. Queremos contribuir para a saúde e bem-estar, prevenindo o preconceito.
A nossa equipa está sempre disponível para esclarecer todas as dúvidas, incluindo sobre o Transtorno do Espectro Autista. Temos uma forte preocupação em estar a par de novidades e estudos sobre saúde para podermos esclarecer da melhor forma os nossos utentes, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva.
Farmácia Varela, onde cuidar é diferente de tratar.
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